Abílio Matos
Abílio do Nascimento Matos, sócio n.º 3 do Clube de Aeromodelismo de Lisboa, foi um dos seus mais entusiastas fundadores.
Em 1951, integrou a Comissão Organizadora do CAL e, no ano seguinte, fez parte da primeira Direcção efectiva, como Tesoureiro.
Mais tarde, e em vários mandatos, foi Presidente do Conselho Fiscal.
É, pois, mais uma das figuras da primeira hora do CAL, que, para além de promover a modalidade como praticante e divulgador, se ocupou de tarefas menos interessantes e burocráticas, mas também indispensáveis à consolidação da colectividade.
Contribuiu, assim, em grande medida, para o desenvolvimento do Clube e do Aeromodelismo em geral.
Praticou várias modalidades e incentivou outras pessoas com o seu apoio activo. O seu modelo de treino “Cegonha”, por exemplo, iniciou muita gente na prática do voo circular.
Nos registos do CAL, pode ver-se que, na 1ª Alvercada, realizada pelos sócios do Clube, em 2 de Novembro de 1952, Abílio Matos treinou com o seu borracha Cenovi M-100 e, na 2ª Alvercada, em 16 de Novembro, com o planador Baby, modalidades que, ao longo do tempo, foram sempre as suas preferidas.
No ano seguinte, entra na “febre” do voo circular e logo vence o Campeonato de Lisboa em Velocidade da Classe A e também o Campeonato Nacional nessa mesma categoria, com o seu modelo Blue Chiffon.
Em 1956, coordenando já a Secção de Aeromodelismo do Aero Club de Portugal, Abílio Matos continua ainda a praticar aeromodelismo de competição e obtém o 2º lugar em Planadores, no VII Campeonato Nacional.
Ainda em 1956, integra a Comissão Nacional de Aeromodelismo, órgão precursor da Federação Portuguesa de Aeromodelismo.
À esquerda:
Os três elementos da Comissão Organizadora do CAL.
Carlos Rodrigues, Abílio Matos e Armindo Filipe.
À direita:
Abílio Matos numa prova de voo circular